vislumbrei uma
tempestade celestial. . .
chuva de canções
em acorde natural. . .
na curva horizonte
multiplicado em cores. . .
penetrei a espiral. . .
como um sopro macio
esvaziei lentamente. . .
envolvido pela teia
flexível e quente. . .
dissolvendo corpo e mente. . .
no intemporal
diluído em transparência. . .
sou neon violeta, sem planeta. . .
entendendo as borboletas
vivo solto em poeira. . .
sem mais facetas. . .